André Figueiredo discute reforma tributária com ministro Haddad

André Figueiredo discute reforma tributária com ministro Haddad – O debate em torno da reforma tributária tem se intensificado nos últimos meses no Brasil, sendo considerado uma das principais pautas políticas do momento.

Não podemos apartar reforma tributária de uma política de desconcentração do desenvolvimento nacional”, afirmou o pedetista

O assunto ganhou ainda mais força após a pandemia de Covid-19, que expôs as fragilidades do sistema tributário brasileiro e a necessidade de reformas profundas para torná-lo mais justo e eficiente.

Nesse sentido, o presidente nacional interino do PDT e líder do partido na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (CE), tem se destacado como um dos principais defensores de uma reforma tributária que leve em conta não apenas a arrecadação de recursos para o Estado, mas também a desconcentração do desenvolvimento nacional e o fortalecimento de setores estratégicos para a economia.

Em uma reunião realizada nessa segunda-feira (6) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os líderes das demais legendas na Casa, André Figueiredo reforçou a importância da discussão de uma carga tributária sobre o consumo que seja mais equilibrada, com compensações para as populações mais vulneráveis.

Segundo o parlamentar, a tributação excessiva sobre o consumo tem um impacto negativo sobre a economia, pois afeta principalmente as famílias mais pobres e reduz a capacidade de consumo da população em geral. Por isso, é necessário buscar alternativas que permitam uma tributação mais justa e eficiente, sem prejudicar os mais vulneráveis.

Além disso, André Figueiredo defende que a reforma tributária deve contemplar também a tributação de rendas e patrimônios elevadíssimos que hoje são sub ou não tributados. Segundo ele, a atual estrutura tributária brasileira privilegia os mais ricos em detrimento dos mais pobres, o que contribui para a concentração de renda e a desigualdade social.

Para o parlamentar, não é possível discutir a reforma tributária sem levar em conta a necessidade de uma política de desconcentração do desenvolvimento nacional e o fortalecimento de setores estratégicos para a economia. Isso significa que a reforma tributária deve ser parte de um projeto mais amplo de desenvolvimento econômico e social, que leve em conta as diferenças regionais e setoriais do país e busque promover a inclusão social e a redução das desigualdades.

Nesse sentido, André Figueiredo tem defendido a necessidade de políticas de incentivo ao desenvolvimento de regiões e setores estratégicos, como forma de promover a desconcentração econômica e a diversificação produtiva. Ele destaca, por exemplo, a importância do investimento em infraestrutura e logística, que pode melhorar a competitividade dos produtos brasileiros e facilitar o acesso a novos mercados.

Outra medida defendida pelo parlamentar é a implementação de políticas de apoio à inovação e à pesquisa científica, que podem estimular o surgimento de novos produtos e serviços de maior valor agregado e promover a diversificação da economia brasileira.

Em resumo, a reforma tributária é um tema complexo e de grande importância para o futuro do Brasil. É preciso encontrar soluções que permitam uma tributação mais justa e eficiente, que leve em conta as diferenças regionais e setoriais do país, promova a inclusão social e a redução das desigualdades e fortaleça setores estratégicos para a economia.

 

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