“Voto útil pra que quando tem dois turnos?”, diz Ciro sobre eleições

“Voto útil pra que quando tem dois turnos?” – Ciro Gomes está em agenda pelo estado do Rio Grande do Sul, um berço histórico do trabalhismo e seus dois principais líderes, Getúlio Vargas e Leonel Brizola. Durante a passagem pelo estado que continua ao longo dos próximos dias, Ciro foi homenageado com o título de cidadão honorário da capital gaúcha e participou do lançamento da pré-candidatura ao governo do estado do quadro pedetista, Vieira da Cunha.

No evento Ciro disparou contra campanhas em redes sociais e capitaneadas pelo Partido dos Trabalhadores que defendem um voto útil no ex-presidente Lula:

“Voto útil pra que quando tem dois turnos? Em 1989, cansamos de falar para o Lula que o Brizola ganhava do Collor. O Covas ganhava do Collor. Só um candidato perdia: o Lula. Ele foi lá, forçou a barra e colocou o país na mão do Collor. Será que esse país só tem um líder? De todas as eleições de 1989 até aqui um único homem?”, questionou.

Eleições gaúchas

Ciro evitou comentar sobre conversas do partido com PSB, MDB, PSD e União Brasil, limitando-se a dizer que essa é uma definição que cabe às lideranças do partido no RS. Apesar disso, lembrou que Beto Albuquerque é “um amigo de longa data”, ao lembrar do político do PSB que recentemente foi foco de desgaste entre PT e PSB no estado e pode lançar candidatura independente da aliança nacional e apoiar Ciro Gomes no estado.

Recuperação Fiscal

Durante a entrevista coletiva Ciro também criticou a adesão do RS ao Regime de Recuperação Fiscal. Questionado se, caso eleito, revogaria o regime, o pedetista foi taxativo. “Sem dúvida. Minha proposta é que a transformação do sistema político vai alargar a negociação, não só com deputados, mas envolvendo um novo pacto federativo com governadores e prefeitos”, disse.

 

Com informações de Correio do Povo

Foto: Divulgação

 

Leia também: “Lula é a origem desta barbárie”, afirma Mangabeira Unger  – O filósofo e teórico social, Roberto Mangabeira Unger, que  é professor da Universidade Harvard e por duas vezes foi ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil usou suas redes sociais para disparar contra o que chama de “armadilha conceitual” instalada pela campanha do ex-presidente Lula.

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