Membros do PDT-SP do estado e da capital marcaram presença no ato contra Jair Bolsonaro neste sábado, na Avenida Paulista, coração da capital paulistana.
Além de Getúlio Vargas e Leonel Brizola, que já haviam ‘aparecido’ nas manifestações do dia 3 de julho, também foram vistas faces de João Goulart, o Jango, presidente deposto pelo golpe militar de 1964, e Ciro Gomes, pré-candidato à presidência pela sigla fundada por Brizola após o PTB ser ‘roubado’ dos trabalhistas pelo regime militar.
As bandeiras que têm chamado a atenção da imprensa e de muitos que passavam pela formação pedetista foram confeccionadas e levantadas pela Juventude Socialista do PDT-SP da capital que sob nova direção, teve uma explosão de filiações e o o surgimento de novas executivas por todo o estado de São Paulo.
Diante das ofensas proferidas pelo carro de som e por parte da militância do PCO, a JS não recuou e respondeu com suas palavras de ordem, além de alguma dose de ironia quando cantou, por exemplo, que ‘você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”.
Durante todo o ato, pode-se ouvir os gritos de “Vacina, trabalho, Fora Bolsonaro”, uma espécie de ‘mantra’ que tem sido ecoado nos atos a partir da liderança de Amanda Salgado, presidente do movimento.
“O bolsonarismo fala em patriotismo. Mas patriotas somos nós que defendemos historicamente o interesse nacional, a soberania política, a independência econômica, e nossas estatais a partir de um projeto nacional de desenvolvimento feito por e para os brasileiros e brasileiras. Estaremos cada vez maiores nas ruas, retomando o legado daqueles que arquitetaram o Estado brasileiro e construíram o Partido Democrático Trabalhista e não recuaremos um milímetro frente às perseguições covardes que temos sofrido” – Amanda Salgado, presidente da Juventude Socialista do PDT-SP da Capital
A JS e o PDT-SP marcharam por toda a Avenida Paulista e foram, durante todo o trajeto, acompanhados pelo carro de som do PCO, que enquanto ouvia “Vacina, trabalho, Fora Bolsonaro”, devolvia com gritos de ‘direita’, ‘fascistas’ e ‘traidores’.
Ao longo das últimas semanas, inúmeras mensagens supostamente escritas por militantes do PCO ‘prometiam’ arrancar e bandeira de Getúlio Vargas das mãos dos militantes pedetistas para então queimá-la rodaram o Whatsapp.
Apesar das provocações e ofensas constantes, não houve confronto nem agressões físicas entre os dois grupos.
Por Thiago Manga
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