Antonio Neto: O positivismo fundou a República no Brasil

O positivismo fundou a República – Para além das necessárias manifestações sobre o que representa o feriado da Proclamação da República, gostaria de trazer uma discussão que há muito foi esquecida: por que não falamos mais do positivismo, o grande referencial teórico e prático da República, no Brasil?

Sei que se trata de uma questão muito polêmica, principalmente para os acadêmicos, jornalistas e demais formadores de opinião mais afeitos à razão publicitária que dá, digamos assim, o tom das discussões políticas no nosso país, principalmente no que convencionamos chamar de pensamento progressista.

Meu objetivo não é cutucar, mas sim nos trazer de volta um debate que parece que foi enterrado pela falta cada vez maior de um pensar sobre o Brasil a partir de nós mesmos.

O positivismo fundou a República

Pois afinal, se foi o positivismo francês, em suas variantes à esquerda e à direita em sua encarnação brasilianista, quem deu as bases para o pensar de uma República e da democracia como a vemos, também foi esse mesmo positivismo que trouxe à tona o viés autocrático como o nosso próprio povo se enxerga e, por consequência, empodera em determinadas conjunturas.

Podemos falar de um positivismo de esquerda ou um positivismo de direita sem a menor dúvida.

Comte, o grande artificie do positivismo, no Brasil, por exemplo seria interpretado de maneira muito progressista dada a influência e a conjuntura de sua obra em grande parcela da nascente academia brasileira do século XIX.

Nomes como Lima Barreto, Euclides da Cunha e os próprios generais da Proclamação da República foram extremamente influenciados pelo positivismo.

Isso sem falar no caudilho, no melhor sentido da palavra, do sul do país, de Borges de Medeiros a Getúlio Vargas, que não é preciso dizer, daria origem à síntese do trabalhismo, o maior movimento político e transformador de nossa história.

Ou seja, meus companheiros, o positivismo está entranhado em nossa história, em nosso desenvolvimento nacional!

Aproveitemos a data de hoje e não nos esqueçamos de nossa história!

Por Antonio Neto, presidente do diretório municipal do PDT de São Paulo

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Ciro sobre filiação de Moro: “Factoide que vai se desfazer como fumaça”

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse neste fim de semana, no interior do Ceará, que a filiação do ex-juiz Sérgio Moro ao Podemos e sua eventual candidatura à presidência é um “‘factoide’ político e vai se desfazer como fumaça”.

O ex-governador do Ceará esteve na inauguração oficial do Complexo Ambiental Mirante do Caldas, em Barbalha (CE), a cerca de 500 km da capital Fortaleza, neste sábado (13).

“É um ‘factóide político’ e isso vai se desfazer como fumaça. Os endinheirados do Brasil e os interesses estrangeiros que estão entrando no Brasil estão desesperados porque não tem voto. Tenta um, tenta outro. Então a bola da vez é o Moro”, disse o presidenciável do PDT.

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Nelson Marconi explica em 10 pontos a necessidade do PND

1. Uma empresa, que é muito mais simples que o setor público, precisa de planejamento, um plano estratégico de projetos. Por que o setor público não precisaria?

2. O setor privado é essencial em qualquer economia, e o empreendedorismo mais ainda. A liberdade de ação econômica, idem. Mas a desigualdade não se resolve apenas com a atuação do setor privado.

3. Nem o desenvolvimento de setores estratégicos. O setor privado sempre investirá onde é mais lucrativo, com razão, e os setores estratégicos para o desenvolvimento não são os mais rentáveis em um primeiro momento. Normalmente, demandam parceria público/privada para crescerem.

4. O setor público precisa desenhar políticas e ações, junto com o setor privado, para estimular os setores estratégicos. E também para a economia como um todo crescer e reduzir a desigualdade.

5. Por isso um projeto nacional de desenvolvimento é essencial. Construído junto com o setor privado, com metas, políticas, ações, condicionalidades, gestão e cobrança de resultados…

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