MTPE faz aulão público sobre história do Brasil e visita exposição de Abdias do Nascimento

MTPE faz aulão público sobre história do Brasil – No último domingo do mês (29), é dia de evento educativo com o Movimento Trabalhista Pela Educação, o MTPE-SP da Capital!

🗯️ Aulão público sobre história do Brasil com obras do acervo do MASP a partir das 11h, em um dos museus mais importantes do país e um dos ícones modernos mais simbólicos de nossa cidade.

🖼 Após o aulão, visitaremos “Abdias Nascimento: um artista panamefricano”, a maior exposição dedicada ao trabalho visual do grande brasileiro, fundador e referência de nosso partido, considerado um dos maiores expoentes da cultura negra e dos direitos humanos no Brasil e no mundo, tendo em cartaz no MASP parte de suas múltiplas contribuições artísticas e culturais.

⚠️ É importante adquirir os ingressos com antecedência no site do MASP (orientações no link de inscrição)
Para garantir a qualidade da aula, as vagas são limitadas e podem ser feitas até 26/05 no link: http://bit.ly/mtpespcapital-i

Vamos juntos conhecer nossa cidade educadora e defender a educação como prioridade!
Nos vemos lá! 📚🌹😉

MTPE faz aulão público sobre história do Brasil

Conheça Abdias

Abdias Nascimento já foi descrito como o mais completo intelectual e homem de cultura do mundo africano do século XX.

Foi Professor Emérito da Universidade do Estado de Nova York em Buffalo, EUA, onde fundou a cátedra de Culturas Africanas no Novo Mundo do Centro de Estudos Portorriquenhos, Departamento de Estudos Americanos.

Também foi professor visitante na Escola de Artes Dramáticas da Universidade Yale (1969-70); Visiting Fellow no Centro para as Humanidades, Universidade Wesleyan (1970-71); professor visitante do Departamento de Estudos Afro-Americanos da Universidade Temple, Filadélfia (1990-91) e professor visitante no Departamento de Línguas e Literaturas Africanas da Universidade Obafemi Awolowo, Ilé-Ifé, Nigéria (1976-77).

Abdias recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal da Bahia, da Universidade de Brasília, da Universidade do Estado da Bahia, e da Universidade Obafemi Awolowo em Ilé-Ifé, Nigéria.

Fundou no Rio de Janeiro, em 1944, o Teatro Experimental do Negro, entidade que rompeu a barreira racial no teatro brasileiro. Foi a primeira entidade afro-brasileira a ligar a luta pelos direitos civis e humanos dos negros à recuperação e valorização da herança cultural africana.

Denunciando a segregação no teatro brasileiro, sobretudo a prática de pintar atores brancos de negro para desempenharem papéis dramáticos, o TEN oferecia cursos de alfabetização e de cultura geral a seus integrantes: empregados domésticos, trabalhadores e operários, desempregados e funcionários públicos diversos. Formou a primeira geração de atores e atrizes negros e favoreceu a criação de uma dramaturgia que focalizasse a cultura e a experiência de vida dos afro-brasileiros.

Durante o exílio, Abdias Nascimento trabalhou com Leonel de Moura Brizola para criar a organização que viria o Partido Democrático Trabalhista (PDT) do Brasil. Como resultado dos esforços pioneiros de Abdias, o partido incluiu a questão do racismo e da discriminação racial como prioridade no seu programa político nacional.

Abdias Nascimento também liderou a organização do movimento negro dentro do partido.

Entretanto, ele trabalhou de forma consistente para fazer da luta pelos direitos civis e humanos dos descendentes africanos uma causa suprapartidária e uma questão política nacional.

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Justiça rejeita ação de blog contra Ciro Gomes por críticas

O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) venceu ação na Justiça contra o site Diário do Centro do Mundo (DCM) e o diretor da publicação, Kiko Nogueira.

A peça jurídica pedia indenização por conta de o ex-ministro ter declarado que os contratados do site são “tudo picareta que o PT contrata nas piores escolas do jornalismo brasileiro”.

A decisão é da juíza Ligia Dal Colletto Bueno, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível de Vergueiro, em São Paulo. Cabe recurso da decisão.

No processo, Kiko Nogueira afirmou que o pedetista vem sistematicamente desacreditando a idoneidade dele e de jornalistas do site.

Vale lembrar que o Wikipedia, portal independente de verificação de fontes, classifica o DCM como “fonte não-confiável” para checagem de informações.

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