Deputado federal David Miranda deve se filiar ao PDT

David Miranda deve se filiar ao PDT – De acordo com a imprensa, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) irá se filiar ao PDT, o que deve ocorrer na próxima janela de trocas partidárias, em abril de 2022.

Durante a janela, deputados podem trocar de sigla sem perder o mandato popular.

No início da semana, o parlamentar se encontrou com o ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à presidência, no Rio de Janeiro.

O presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, mora no Rio e também se encontrou com David Miranda.

Miranda está em seu primeiro mandato na Câmara e assumiu a vaga depois do ex-deputado Jean Willys desistir de assumir a legislatura iniciada em 2019.

Procurado pelo Metrópoles, Miranda disse que não se pronunciaria sobre o assunto.

David Miranda é casado com o jornalista americano radicado no Brasil, Gleen Greenwald, um dos responsáveis pelo que ficou conhecido como ‘Vaza Jato’.

David Miranda deve se filiar ao PDT no ano que vem / Foto: Divulgação

Vaza Jato

Vaza Jato é o termo pelo qual a imprensa brasileira se referiu a série de reportagens contendo vazamento de conversas, realizadas através do aplicativo Telegram, entre o ex-juiz Sergio Moro e o promotor Deltan Dallagnol, além de outros integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.

A divulgação das conversas foi feita pelo jornalista estadunidense Glenn Greenwald, do periódico virtual The Intercept, a partir de 9 de junho de 2019.

As transcrições indicaram que Moro cedeu informação privilegiada à acusação, auxiliando o Ministério Público Federal (MPF) a construir casos, além de orientar a promotoria, sugerindo modificação nas fases da operação Lava Jato; também mostraram cobrança de agilidade em novas operações, conselhos estratégicos, fornecimento de pistas informais e sugestões de recursos ao MPF.

Os vazamentos tiveram ampla repercussão levando Sergio Moro, a força-tarefa da Lava Jato e o MPF questionaram a autenticidade, a legalidade e a origem dos dados.

Em 24 de julho de 2019, a Polícia Federal prendeu o hacker responsável pela invasão do celular de Moro e de várias outras autoridades, como parte da Operação Spoofing.

Em outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que irá acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) para tentar atestar a autenticidade dos dados vazados.

Foto capa: Reprodução

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