Carlos Lupi declara apoio à demissão de comandante da PM que pediu por ‘tanques nas ruas’

Carlos Lupi, presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista, manifestou apoio à decisão do governador do estado de São Paulo, João Doria, de demitir um comandante da Polícia Militar que pediu “tanques nas ruas” ao convocar a população para ato bolsonarista no dia 7 de setembro.

“A constituição não permite que nenhum ser público armado do Brasil, seja a Polícia Federal, as polícias civis ou militares, faça manifestação política partidária eleitoral. Ou inconstitucional no caso de você fortalecer qualquer manifestação no 7 de setembro que signifique qualquer incentivo ou patrocínio a regimes autoritários, que o Brasil tem péssimas lembranças”, disse Lupi

O líder trabalhista lembrou que a Polícia Militar e as Forças Armadas têm o papel constitucional de protegera a soberania territorial nacional, assim como seu dever hierárquico de obediência ao seu superior, que no caso das polícias é o governador do estado.

“É fundamental o diálogo com associações de PMs, de aposentados, de ex-combatentes, entre outros, mas esse diálogo jamais pode extrapolar o limite constitucional, tanto da Constituição Federal quanto das constituições estaduais”, opinou.

Mesmo sem citá-lo, Lupi criticou o presidente Jair Bolsonaro por tentar utilizar as PMs a reboque de seu projeto político.

“Não compete a nenhum partido ou político tentar fazer uma cooptação (das PMS)”, criticou.

O presidente do PDT disse que, apesar das ‘evidentes diferenças’ ideológicas e políticas com João Doria, “o governador está correto ao demiti-lo”.

“Aqueles (policiais) que manifestarem qualquer tipo de apoio têm que ser punidos, pois não é a sua tarefa” – Carlos Lupi, presidente nacional do PDT

Por Thiago Manga via Brasil Independente

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